Existem várias formas de sair na frente durante a candidatura por uma vaga de estágio, de emprego ou de curso superior. Em todo caso, a pessoa interessada deve saber como deixar os seus pontos positivos em evidência. Um recurso que pode ajudar muito nesses objetivos é a carta de recomendação.

Você já ouviu falar dela? Trata-se de um documento útil em diversos processos seletivos, que podem estar relacionados ao trabalho ou à educação. O objetivo é facilitar a caminhada de quem está atrás de uma nova oportunidade nos estudos ou enfrentando um processo de transição de carreira.

Quer saber mais sobre o assunto e descobrir se compensa investir nesse tipo de material? Continue a leitura e tire as suas principais dúvidas!

O que é a carta de recomendação?

É um modelo de documento produzido por uma pessoa, empresa ou instituição de ensino com foco em destacar os principais atributos de um indivíduo. Este pode ser, portanto, um antigo colaborador ou um aluno que está terminando o seu processo de formação.

A finalidade de quem produz a carta é indicar que alguém tem o perfil adequado para exercer determinadas funções — voltadas a uma organização, escritório ou até a um programa de intercâmbio. Para isso, o redator deve levantar as habilidades profissionais, talentos, experiências e demais qualidades do candidato.

Como a carta de recomendação funciona e é estruturada?

A carta de recomendação serve com um atestado de credibilidade do profissional ou estudante, uma vez que contém os principais dados sobre seu perfil, condutas e competências. Com base na sua leitura, gestores e equipes de recrutamento conseguem ter uma ideia ampla sobre o candidato.

Não há uma regra para escrever esse material, mas muita gente costuma seguir modelos prontos. O ideal é, sempre que possível, solicitar ao responsável para que faça o documento de maneira personalizada. Isso vai ajudar a evidenciar o que realmente importa para os contratantes.

A estrutura do texto é parecida com aquela presente em uma carta de apresentação, com a qual o próprio candidato expõe suas aptidões e interesses em relação ao cargo. A diferença é que a de recomendação é feita por terceiros, como o superior imediato do profissional ou um funcionário do RH.

Veja, a seguir, o conteúdo básico desse documento:

  • local e data de emissão;
  • nome e demais dados (como CPF ou CNPJ) de quem está recomendando;
  • identificação e contato da pessoa que emitiu a carta;
  • tempo de permanência na instituição ou empresa;
  • lista de habilidades e competências;
  • assinatura do responsável pelo material.

O conteúdo pode ser mais ou menos formal, e isso varia de acordo com o tipo de destinatário e perfil da vaga. Em geral, cria-se um texto narrativo simples, que possa destacar o que o candidato fez e como se capacitou ao longo dos últimos meses.

É importante transmitir o máximo de dados de forma clara, de modo que a leitura não fique cansativa. Uma única página com formatação em fontes tradicionais já serve. Dessa forma, o material se torna um excelente complemento do currículo e demais etapas, como a entrevista e os vídeos de apresentação.

 

Quando ela deve ser usada?

A carta de recomendação faz parte do processo seletivo de várias empresas, escolas, faculdades e até de instituições estrangeiras. Assim, costuma ser solicitada junto ao currículo e outros elementos que se relacionam com a candidatura por vagas.

O ideal é usá-la apenas quando for exigida, já que a entrega de um arquivo extra pode, algumas vezes, causar má impressão. Em alguns casos, vale a pena entrar em contato com o local e perguntar se a equipe por trás da seleção aceita o envio de cartas de recomendação.

Vale lembrar que algumas organizações e universidades têm seus próprios modelos para orientar os candidatos. Nesses casos, é importante seguir as regras de produção para que as informações fiquem padronizadas, atendam às expectativas e sejam lidas até o final.

Qual é o momento de pedir a carta de recomendação?

Você não precisa se preocupar com a carta antes do tempo. Afinal, nem sempre terá certeza sobre os processos seletivos que vai enfrentar. Deixar para pedir uma carta de recomendação em cima da hora, no entanto, também pode fazer com que o responsável não veja a mensagem dentro do prazo, deixando você na mão.

O ideal é solicitar a sua assim que começar a buscar vagas nas companhias ou instituições desejadas. Procure se antecipar e entrar em contato com ex-empregadores, colegas de trabalho ou professores. Assim, você aumenta a chance de ter o documento pronto na hora certa e com um conteúdo personalizado.

Como conseguir uma carta de recomendação?

Não é difícil obter uma carta de recomendação. O primeiro passo, claro, é conversar com os possíveis autores na véspera das candidaturas. Comece explicando as suas intenções, os motivos para solicitar esse tipo de material, a importância dele para os recrutadores, entre outros detalhes.

O pedido deve ser direcionado a pessoas que realmente tiveram contato com você durante o período que será destacado na carta. Por exemplo, prefira um educador para falar sobre o seu desempenho na faculdade e um líder que conduzia a equipe no trabalho para reforçar as suas qualidades profissionais.

Na mensagem destinada a eles, você pode incluir os seguintes pontos:

  • fazer um cumprimento cordial;
  • expor o desafio de criar um material exclusivo;
  • perguntar sobre a disponibilidade para escrever;
  • se certificar de que a pessoa vai se sentir confortável;
  • questionar se tem contribuições a fazer sobre o seu perfil.

Também é crucial enviar o modelo de carta exigido pela companhia ou grupo que está oferecendo o novo emprego, de modo que o autor produza o texto com base nas regras e não tenha retrabalho. Se possível, você pode sugerir que ele envie um rascunho antes de finalizar o documento.

Viu como é simples conseguir uma boa carta de recomendação? Ela deve ser desenvolvida com capricho e passar por uma revisão criteriosa. Assim, você tem condições de fazer os devidos ajustes e aprimorar a sua busca por vagas, seja em ambiente acadêmico ou organizacional.

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