Um drama frequente na vida dos jovens que vão enfrentar o vestibular é: devo escolher uma carreira que me dê dinheiro ou satisfação profissional? Em um mercado marcado pela temida “crise” essa dúvida e o medo de fazer a escolha errada são ainda mais fortes.
Se você também está enfrentando esse dilema, nós já adiantamos que é possível encontrar uma profissão que proporcione prazer e uma boa remuneração, mas para isso é preciso levar em consideração algumas questões, as quais reunimos no post a seguir. Dá uma olhada!
O quanto o dinheiro é importante para você?
Há alguns anos a engenharia civil era a área mais promissora do mercado, o que levou milhares de estudantes a ingressarem nessa graduação, aumentando a concorrência. Hoje, a situação do mercado imobiliário não é mais a mesma, e o nível de desemprego para engenheiros civis aumentou.
Esse exemplo mostra que nem sempre o que traz uma boa remuneração hoje ainda estará em alta amanhã, então você deve ter cuidado em tratar o dinheiro como uma prioridade. Para tomar uma decisão que definirá todo o seu futuro também é importante levar em consideração outros aspectos.
Para você, o que é mais importante: ter um bom salário ou qualidade de vida?
Ganhar dinheiro é o objetivo de qualquer estudante ao ingressar na universidade, mas se focar apenas nisso pode significar abrir mão da sua qualidade de vida. Imagine passar anos em uma profissão que você odeia apenas por um salário? Ou acordar todos os dias com uma sensação de frustração por ir trabalhar?
De acordo com pesquisa da Isma Brasil, 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com o trabalho. E isso pode causar problemas maiores, como depressão e abuso de álcool. Por isso, antes de se focar na média salarial do mercado, analise bem como é o dia a dia de uma profissão.
Converse com profissionais da área, observe as especificações das vagas que já estão disponíveis e pesquise muito se o que ela paga vale a pena pelo que você terá que sacrificar, principalmente se for a satisfação profissional.
Onde você se vê daqui a alguns anos?
Quais são os seus objetivos para o futuro? Você quer trabalhar, mas ter tempo livre para cuidar de você mesmo e construir uma família? Ou está disposto a se dedicar inteiramente à carreira?
Nós sabemos que é difícil ter uma visão clara do futuro agora, mas ter uma noção de como você se vê daqui a alguns anos pode dar uma base de escolha para uma profissão.
Por exemplo, quem não se vê trabalhando mais que oito horas por dia, dificilmente, terá prazer em áreas como enfermagem ou medicina — que exigem plantões diários (e em feriados!) e anos de dedicação exclusiva aos estudos.
O que realmente te dá prazer?
Mesmo que determinadas áreas tenham uma gratificação financeira muito maior, se os profissionais que as escolherem não forem bons no que fazem, dificilmente, serão bem pagos. E a excelência está diretamente associada ao prazer.
Profissionais reconhecidos no mercado são aqueles que dão tudo de si. E para isso é preciso ter amor pelo que se faz. Ou você conhece um arquiteto de sucesso que odeia desenhar? Ou um apresentador de TV famoso que não gosta de se comunicar?
Se você ama algo não precisa excluí-lo da sua vida porque acredita que não “dará dinheiro”. Seu caso pode ser uma exceção à regra, só é preciso buscar as oportunidades certas.
Quem ama moda, por exemplo, não precisa ser apenas um estilista, é possível investir em carreiras como: marketing, assessoria, jornalismo ou consultoria de imagem. As possibilidades são imensas e todas podem trazer um excelente retorno financeiro.
E nem é preciso se prender ao diploma, com o conhecimento da graduação você pode até abrir o seu próprio negócio! O mais importante é que dê o melhor de si em tudo aquilo que faz. O resultado disso será o sucesso financeiro e pessoal.